Rio ganha mostra anual de esculturas monumentais
Escultura geométrica, em ferro, do mineiro Jorge dos Anjos |
De 24 de maio a 20 de julho, 17 artistas de diferentes regiões do Brasil ocuparão a Praça Paris, na Glória, para a realização da primeira edição da ‘Mostra Rio de Esculturas Monumentais’. Em maio, a Praça Paris, na Glória, será palco da primeira Mostra Rio de Esculturas Monumentais. Dezessete artistas ocuparão o espaço com obras de arte de grande porte, que estarão integradas à natureza local e abertas gratuitamente aos visitantes. Entre os participantes estão o cearense Zé Tarcísio, os mineiros Manfredo de Souzanetto e Jorge dos Anjos, e as cariocas Claudia Dowek e Mercedes Lachman.
Em comum, todos eles apresentarão trabalhos especialmente feitos para a Praça Paris que, em 1999, também sediou uma grande exposição de esculturas monumentais europeias durante a realização da Cimeira – encontro de chefes de estado no Rio de Janeiro.
Diretamente das profundezas da Baía de Guanabara, a artista Mercedes Lachmann resgatou um barco afundado, de 12 metros de comprimento, que usará como base de sua obra. A intenção de seu barco-instalação, segundo Mercedes, é resgatar a forte presença que o mar teve naquele local.
Em comum, todos eles apresentarão trabalhos especialmente feitos para a Praça Paris que, em 1999, também sediou uma grande exposição de esculturas monumentais europeias durante a realização da Cimeira – encontro de chefes de estado no Rio de Janeiro.
Diretamente das profundezas da Baía de Guanabara, a artista Mercedes Lachmann resgatou um barco afundado, de 12 metros de comprimento, que usará como base de sua obra. A intenção de seu barco-instalação, segundo Mercedes, é resgatar a forte presença que o mar teve naquele local.
Escultura de seis metros de altura do cearense Zé Tarcísio feita com Palmeira de Carnaúba e ferramentas agrícolas |
“A Glória, que tinha o mar como paisagem, passou por três grandes aterros: o primeiro, para a construção da Av. Beira Mar; o segundo, para a construção da Praça Paris; e o terceiro e ultimo, para a criação do Aterro do Flamengo. Esses aterros mudaram significativamente a vida do bairro e distanciaram seus moradores da orla”, comenta Mercedes, que está fazendo toda a limpeza e restauração do barco.
Um dos nomes mais expressivos da arte mineira contemporânea, Jorge dos Anjos montará na Praça Paris duas obras geométricas, em ferro, com mais de três metros de altura e duas toneladas, cada. Com esculturas espalhadas pelos principais espaços públicos de BH, ele mostrará aos cariocas como tornar a cidade esteticamente mais bonita aos olhos de seus moradores e de seus visitantes.
Merece destaque o trabalho de Manfredo de Souzanetto que, pela primeira vez, apresentará uma escultura de grande porte, em aço e cobre. “A pintura sempre esteve no cerne do meu trabalho. Estou entusiasmado em produzir algo totalmente diferente”, diz.
Apaixonada pela cultura brasileira, Claudia Dowek exibirá a escultura Amanacy (a Mãe da Chuva, em Tupi Guarani). Formatada como uma gota, mas seca como o chão de terra do sertão, a obra feita em bambu, saibro e renda, evoca múltiplos elementos: o fogo, a água, a terra e o vento. “A obra discute a precariedade das reservas de água potável e as gritantes alterações climáticas”, explica Claudia.
O homem do campo será o homenageado na escultura que o cearense Zé Tarcísio apresentará na mostra. Com seis metros de altura, sua obra está sendo confeccionada com Palmeira de Carnaúba e ferramentas agrícolas. Zé Tarcísio, que morou no Rio de Janeiro nas décadas de 1960 e 1970, já participou duas vezes da Bienal de São Paulo.
Um dos nomes mais expressivos da arte mineira contemporânea, Jorge dos Anjos montará na Praça Paris duas obras geométricas, em ferro, com mais de três metros de altura e duas toneladas, cada. Com esculturas espalhadas pelos principais espaços públicos de BH, ele mostrará aos cariocas como tornar a cidade esteticamente mais bonita aos olhos de seus moradores e de seus visitantes.
Merece destaque o trabalho de Manfredo de Souzanetto que, pela primeira vez, apresentará uma escultura de grande porte, em aço e cobre. “A pintura sempre esteve no cerne do meu trabalho. Estou entusiasmado em produzir algo totalmente diferente”, diz.
Apaixonada pela cultura brasileira, Claudia Dowek exibirá a escultura Amanacy (a Mãe da Chuva, em Tupi Guarani). Formatada como uma gota, mas seca como o chão de terra do sertão, a obra feita em bambu, saibro e renda, evoca múltiplos elementos: o fogo, a água, a terra e o vento. “A obra discute a precariedade das reservas de água potável e as gritantes alterações climáticas”, explica Claudia.
O homem do campo será o homenageado na escultura que o cearense Zé Tarcísio apresentará na mostra. Com seis metros de altura, sua obra está sendo confeccionada com Palmeira de Carnaúba e ferramentas agrícolas. Zé Tarcísio, que morou no Rio de Janeiro nas décadas de 1960 e 1970, já participou duas vezes da Bienal de São Paulo.
Obra da artista Mercedes Lachman. Barco de 12 metros resgatado na Baía de Guanabara |
Segundo o idealizador e organizador da mostra, o produtor cultural Paulo Branquinho, que há três anos vem trabalhando para viabilizar o evento, a ideia da Mostra Rio de Esculturas Monumentais veio para ficar. A 2ª edição já está programada para 2015, quando o Rio de Janeiro comemora 450 anos.
“Quero fazer exposições anuais na Praça Paris e em outras praças e parques, com a participação de artistas brasileiros e internacionais. Sinto-me honrado em dar a oportunidade aos artistas de extravasarem e criarem suas obras em grandes proporções” comenta Branquinho, que nos anos de 1998, 1999 e 2000, organizou a Mostra RB1 de Esculturas Monumentais, em plena Avenida Rio Branco, no Centro.
A Mostra Rio de Escultura Monumental está sendo realizada com a parceria da Escola Parque, Oceanus Agência Marítima, Copa Engenharia, Comatrix, Grupo Libra e Secretaria Municipal de Cultura, através da Lei Municipal-ISS e com os apoios da Fundação Parques e Jardins e Secretaria de Conservação e Serviços Públicos.
ARTISTAS PARTICIPANTES: Ângelo Milani (SP), Camille Kachani (SP), Carlos Muniz (MG), Claudia Dowek (RJ), Claudio Aun (RJ), Eduardo Maris (RJ), Gabriel Fonseca (RJ), João Batista Medeiros (RN), Jorge dos Anjos (MG), José Petrônio (AL), Manfredo de Souzanetto (MG), Maria Amélia Vieira (AL), Marcelo Caldas (RJ), Mercedes Lachmann (RJ), Pedro Paulo Domingues (RJ), Otávio Avancini (RJ) e Zé Tarcísio (CE).
SERVIÇO
MOSTRA RIO DE ESCULTURAS MONUMENTAIS
Abertura: 24 de maio, às 15h
Período: de 24 de maio a 20 de julho.
Horário de visitação: Diariamente, das 6h às 22h
Praça Paris – Avenida Augusto Severo, 272, Glória
Entrada Gratuita
“Quero fazer exposições anuais na Praça Paris e em outras praças e parques, com a participação de artistas brasileiros e internacionais. Sinto-me honrado em dar a oportunidade aos artistas de extravasarem e criarem suas obras em grandes proporções” comenta Branquinho, que nos anos de 1998, 1999 e 2000, organizou a Mostra RB1 de Esculturas Monumentais, em plena Avenida Rio Branco, no Centro.
A Mostra Rio de Escultura Monumental está sendo realizada com a parceria da Escola Parque, Oceanus Agência Marítima, Copa Engenharia, Comatrix, Grupo Libra e Secretaria Municipal de Cultura, através da Lei Municipal-ISS e com os apoios da Fundação Parques e Jardins e Secretaria de Conservação e Serviços Públicos.
ARTISTAS PARTICIPANTES: Ângelo Milani (SP), Camille Kachani (SP), Carlos Muniz (MG), Claudia Dowek (RJ), Claudio Aun (RJ), Eduardo Maris (RJ), Gabriel Fonseca (RJ), João Batista Medeiros (RN), Jorge dos Anjos (MG), José Petrônio (AL), Manfredo de Souzanetto (MG), Maria Amélia Vieira (AL), Marcelo Caldas (RJ), Mercedes Lachmann (RJ), Pedro Paulo Domingues (RJ), Otávio Avancini (RJ) e Zé Tarcísio (CE).
SERVIÇO
MOSTRA RIO DE ESCULTURAS MONUMENTAIS
Abertura: 24 de maio, às 15h
Período: de 24 de maio a 20 de julho.
Horário de visitação: Diariamente, das 6h às 22h
Praça Paris – Avenida Augusto Severo, 272, Glória
Entrada Gratuita
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