Meeting Internacional LIDE reforça interesse de parcerias Brasil-Paraguai
As relações econômicas, institucionais e comerciais entre Brasil e Paraguai foram debatidas nesta sexta-feira durante seminário que contou com cerca de 150 empresários e demais lideranças corporativas das duas nações latino-americanas, como parte do 22º Meeting Internacional promovido pelo LIDE – Grupo de Lideranças Empresariais e LIDE Paraguai.
Comandado por Luiz Fernando Furlan, chairman of the Board do LIDE, o encontro aconteceu no Bourbon Conmebol Convention Hotel.
Gustavo Ene, CEO do LIDE, Roberto Giannetti da Fonseca, vice-chairman do LIDE, Lea Giménez, ministra da Fazenda do Paraguai, Dyogo Oliveira, ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão do Brasil, Luiz Fernando Furlan, chairman do LIDE e Flávio Rocha, presidente da Riachuelo (foto).
"O Paraguai quer ser o melhor parceiro do Brasil", preconizou o ministro da Indústria e Comércio do Paraguai, Gustavo Leite. "Se temos essa parceria com o Brasil, precisamos investir mais nela. A ideia é que o Paraguai venha a substituir os produtos que as empresas brasileiras hoje trazem da China", sugeriu. "Com custos de energia mais vantajosos e menores do que no Brasil, metade dos nossos encargos trabalhistas, e a segunda menor carga tributária do continente, o Paraguai tornou-se um exemplo de crescimento", afirmou Flávio Rocha, presidente da Riachuelo, concordando com Leite.
Dyogo Oliveira, ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, deu continuidade ao segundo painel do encontro, intitulado "Evolução econômica da região para o mercado global". O ministro brasileiro destacou que embora a economia brasileira venha mostrando recuperação, as contas públicas ainda preocupam. "A indústria está voltando a expandir a produção. Essa recuperação se dá principalmente pelo crescimento do comércio de bens industrializados, ação que qualifica as relações comerciais entre os dois países", explicou.
Para a ministra da Fazenda do Paraguai, Lea Giménez, as previsões de continuidade de taxas positivas de crescimento se devem ao fato de que o Paraguai conseguiu se diferenciar de seus principais parceiros comerciais, separando a economia da política. "Além das oportunidades entre parceiros como o Brasil, nosso país encontrou mecanismos alternativos de crescimento. Hoje, o setor de construção e as indústrias contribuem muito mais do que antes com o crescimento do PIB", ressaltou.
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