"É preciso uma reengenharia tributária e tecnológica para fazer o Brasil voltar a crescer"


"É preciso uma reengenharia tributária e tecnológica para fazer o Brasil voltar a crescer", afirmou Luiz Carlos Hauly, em Almoço-Debate LIDE, ocorrido nesta terça-feira, 21 de novembro, no Hotel Grand Hyatt, em São Paulo. O deputado federal, relator da Comissão Especial de Reforma Tributária da Câmara, falou sobre o tema para cerca de 330 CEOs, presidentes e demais lideranças corporativas, além de autoridades públicas, no evento promovido pelo LIDE – Grupo de Lideranças Empresariais.


Para Luiz Fernando Furlan, chairman do LIDE, a Reforma Tributária é um tema amplamente discutido ao logo dos anos, mas que precisa ser realizado efetivamente para o Brasil voltar a crescer de forma consistente, dando mais competividade para a indústria e maior poder de compra para o consumidor.

Na sua opinião "temos um grande desafio pela frente e temos certeza que com o empenho e determinação do deputado Luiz Carlos Hauly, este tema receberá a devida importância no Congresso Nacional", disse.

Segundo Hauly, o sistema tributário é um dos principais responsáveis pelo crescimento inibido da economia brasileira e, consequentemente, da geração de empregos. Para o parlamentar, é preciso uma reengenharia tributária e tecnológica para o Brasil redistribuir sua renda com justiça social. 

"Nosso sistema tributário é um verdadeiro Frankenstein funcional, totalmente regressivo, que retira dos que tem menos renda, aumenta a pobreza e concentra a riqueza em poucos. Temos excesso de tributos em toda a cadeia, tanto para o consumidor como para a indústria", afirmou.

"Atualmente, o modelo de sistema tributário brasileiro é responsável por uma renúncia fiscal de R$ 500 bilhões e uma sonegação fiscal de 460 bilhões, entre outras perdas. Hoje, não existe mais o conceito de empresas competitivas e não competitivas, mas sim o de País competitivo e não competitivo. Precisamos criar um imposto único, como o Imposto por Valor Agregado (IVA) e o Imposto Seletivo (ISE), garantindo assim maior eficiência operacional e descentralização da renda. Com isso, a retomada do crescimento será uma consequência", finalizou Hauly.

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